segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Extrativismo

A África detém grandes reservas minerais, destacando-se o ouro e os diamantes da África do Sul, do Zaire e de Gana, que respondem pela maior parte da produção mundial. É igualmente rica em fontes energéticas como petróleo e gás natural, explorados principalmente na Nigéria, no Gabão, na Líbia, na Argélia e no Egito. O subsolo africano fornece também em abundância os seguintes minerais: antimônio (África do Sul), fosfatos (Marrocos, grande produtor mundial), manganês (Gabão e África do Sul), cobre (Zâmbia e Zaire), urânio (África do Sul e Gabão).
Apesar da diversidade de minerais encontrada em seu subsolo, a África revela-se um continente pobre, o que é explicado pelo fato de a exploração das riquezas minerais estar a cargo de companhias europeias ou norte-americanas. Estas, ao se instalarem, implantam na região uma infraestrutura - equipamentos, técnicas e meios de transporte - visando exclusivamente à extração e exportação das riquezas em estado bruto para os países industrializados, de modo que a maior parte dos lucros provenientes desse setor acaba se encaminhando para fora do continente.
A caça, a pesca e a coleta de produtos naturais ainda constituem importantes fontes de renda para a grande parcela da população africana. No extrativismo animal, figuram em primeiro plano o comércio de couro e de peles em Burkina Fasso, Botsuana e Djibuti, e o de marfim na África do Sul, Congo, Moçambique e Gabão. O extrativismo vegetal fornece como principais produtos: madeiras, resinas e especiarias, nos países cobertos parcialmente pela floresta equatorial; óleo de palmeira, no Benin e na Costa do Marfim; tâmaras, nos países desérticos.

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